Segunda-Feira…Oh não!

por Tadeu Ohl

Hoje é segunda feira, e como se diz, nossa tendência é  pegar  apenas no tranco, como carro velho com  a bateria arriada.  Difícil acordar e sair da cama.  Difícil vestir-se  e escovar os dentes. Difícil sair para o trabalho:  trânsito,  metrô,  pessoas …ô preguiça…

Já houve quem sugerisse  esticar o final de semana incluindo nele a segunda feira…mas será que adiantaria? Ou o sentimento de ressaca existencial seria apenas transferido para a terça-feira de manhã??? A questão é : O que fazer diante desta sensação de segunda feira? È possível evitá-la?

Tenho um amigo que resolve esta questão indo trabalhar  domingo  no final da tarde.  Então sozinho  em sua mesa de onde pilota sua empresa, troca o Show da Vida  por  antecipar  soluções de problemas, por planejar-se  para a semana, por criar novas ideias para seu negócio. Esta troca, tem-se se mostrado vantajosa para ele.

É claro que este meu amigo é um tanto quanto radical,   mas reservar uma dose de tempo no domingo (bastam alguns minutos) para rever o que foi deixado para trás na sexta-feira  e  planejar a semana vindoura, aquece a mente  para a segunda-feira e  pode lhe dar  um diferencial competitivo, seja você um empresário, um executivo ou um estagiário que luta por um lugar ao sol.

Experimente isso!

Forte abraço,

Tadeu Ohl

março 11, 2013  |  No Comments » Read More

O Hábito da SINERGIA

por   Tadeu Ohl

O Hábito da SINERGIA

O lendário Steven Convey* em seu “ best seller” Os Sete Hábitos das Pessoas Muito Eficazes , abriu o caminho para todos nós que queremos nos tornar mais produtivos e bem sucedidos na vida. Este é um livro que todos que buscam sucesso e realização deveriam ter em suas cabeceiras e toma-lo como um bom caminho de melhoria de sua “perfomance” pessoal e profissional. Neste artigo convido você a refletirmos juntos sobre o sexto hábito que o autor menciona no livro: O Hábito da SINERGIA.

O Hábito da SINERGIA diz respeito à nossa capacidade em trabalhar produtivamente com outras pessoas, em não se isolar vivendo apenas no nosso mundinho que criamos, por mais confortável que ele esteja. O Hábito da SINERGIA nos faz perceber que não estamos sozinhos e que nossas ações impactam em outras pessoas, pois tudo está conectado a tudo. Por exemplo, todo gerente, deve ter consciência de que não apenas a sua área mas todas são importantes para que o resultado da empresa  aconteça no final do processo.
É bastante comum encontrarmos pessoas que personificam o mito de Atlas, o deus grego que recebeu o castigo de carregar o mundo em suas costas. É o caso daquele líder que não delega, pois sente que ninguém é capaz de fazer as tarefas tão corretamente como ele faz, e desta forma centraliza tudo em si mesmo: informações e decisões, o que faz com sua área seja lenta e não atinja os resultados esperados pela alta direção.
Para um empreendedor, o Hábito da SINERGIA faz muita diferença no sucesso de seu negócio, pois tendo-o desenvolvido em si este Hábito, o empresário cria em si mesmo a abertura necessária para fazer parcerias, receber criticas construtivas, sugestões de novos produtos e nichos de mercado ainda não explorados e outros tipos de colaboração que não teria caso permanecesse fechado em suas próprias “verdades”.

Para se desenvolver o Hábito da SINERGIA, é preciso um certo grau de humildade em reconhecer que:
• Não consigo fazer tudo sozinho!
• Há pessoas tão ou mais inteligentes que eu;
• A somatória de ideias é sempre mais rica do que quando penso e decido sozinho;
• Eu não tenho sempre a melhor solução;
Mesmo que em algumas situações seja mais rápido fazer tudo sozinho, sempre há vantagens em incluir outros parceiros no processo e se trabalhar sinergicamente. Desenvolver o Hábito da SINERGIA, deixa você mais energizado para levar adiante seus objetivos mais ousados, pois as pessoas começam naturalmente a se aproximar de você para lhe ajudar. Caso você viva uma situação de solitude em seus projetos pessoais e profissionais, isto é, ninguém se oferece espontaneamente para ajudá-lo, receba isto como um sinal de que você precisa desenvolver mais ainda o Hábito da SINERGIA.
Neste sentido, vale o alerta para verificar se não há em você uma tendência em criticar os outros, pois este é um fator que obstrui a SINERGIA. Pense bem: quem de nós gosta de conviver com pessoas que reconhecidamente são muito críticas? Então? Ficou motivado a desenvolver em você o Hábito da SINERGIA? Se sim, pare por um momento para refletir sobre um objetivo de vida importante para você. Pode ser um objetivo pessoal ou profissional. Traga agora este objetivo à sua mente de forma muito clara e luminosa e, assim mentalizando responda:

“ Quais as 3 atitudes SINÉRIGICAS que posso tomar para promover e acelerar a realização deste projeto?”

*  Stephen R.Covey faleceu em 16/07/12 aos 79 anos.

*Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes
Autor: Covey, Stephen R.
Editora: Best Seller Ltda

 

abril 17, 2012  |  No Comments » Read More

Você acredita realmente …

por Tadeu Ohl

Você acredita realmente …

…que você pode atingir seus objetivos mais ousados?
…que você pode ter uma vida melhor?
…que você pode fazer mais dinheiro?
…que você pode encontrar a pessoa certa, ter paz interior, uma saúde melhor?

Você acredita realmente?

É claro que você deseja estas coisas…., mas talvez no fundo apesar de desejá-las você não acredita que elas possam se tornar realidade para você. Talvez você não tenha dúvidas quanto a ser merecedor ou competente o suficiente para realmente alcançá-las.

Desejar e acreditar são coisas muito diferentes.

Querer é cheio de pensamentos desejosos, é um sentimento criado a partir do que não temos…” Eu quero ganhar muito dinheiro” ; “Eu preciso de um carro novo.” ; “ Eu quero muito encontrar uma pessoa para amar e ser amado” , etc. Este sentimento baseado na falta até pode ser útil ajuda-lo(a) a saber o que você realmente quer para sua vida, mas ele não é suficiente para alavancar mudanças que movimentem a sua realidade em direção àquilo que você escolheu viver. Se você permanecer apenas “desejando”, irá apenas reforçar a sua realidade atual, num ciclo vicioso de tentativas e frustrações.
Acreditar é um querer profundo, nascido da vontade consciente. É “ter a certeza” de que você será bem sucedido na sua empreita, quaisquer que sejam os obstáculos que surjam.

Quando você acredita, sua mente subconsciente colapsa quânticamente e passa a entrar no modus modus operandi atemporal onde a lógica cede lugar à certeza absoluta fazendo com que sua crença funda-se com todo o seu ser, criando assim as condições para que o novo aconteça e seja realidade. É fácil observar esse fenômeno, no rosto dos maratonistas prestes a cruzar a linha de chegada.
Por exemplo, quando você acredita que é digno e merecedor de viver um grande amor, e este acreditar toma o seu ser, você sai de seu mundinho doméstico e “protegido”, e vai para o mundo de forma espontânea e aberta. O resultado disso é que quando você menos esperar, a pessoa certa e você vão se encontrar e se reconhecer finalmente.
É realmente muito simples mudar sua vida …  Comece observando aquilo que você quer em sua vida, e verifique se são apenas simples desejos ou se são frutos de um acreditar profundo nascido da sua vontade consciente,  que o(a) faz disposto(a) a abrir mão de suas posturas, atitudes e hábitos mais arraigados e que já perderam a data de validade.

abril 17, 2012  |  No Comments » Read More

Autoconhecimento e vendas: O que eles têm em comum

       por Tadeu Ohl

Um “não” recebido logo em sua primeira visita do dia pode derrotar um vendedor por toda uma manhã. Já para outro profissional de vendas, o reconhecimento do chefe pelos resultados obtidos, funciona como o grande motivador para ir além das metas estabelecidas. Situações como essas, mostram que na gestão de equipe de vendas, é preciso estar atento às competências e carências emocionais de cada um dos profissionais que a compõe.

A atividade de vender é talvez aquela que coloca mais em risco a auto estima do profissional, pois ao prospectar ou visitar um cliente, de forma geral as chances de se receber um “Não” são muito maiores das de realizar a venda. Com efeito, ser vendedor é estar preparado para receber muitos “Não’s” e ter força emocional para perseverar apesar deles.
A questão é que tradicionalmente as equipes de vendas recebem apenas dois tipos de suportes com objetivo de suprir suas dificuldades profissionais: treinamentos de produtos e treinamentos em técnicas de vendas, que são sim imprescindíveis, mas que mesmo quando bem aplicados não preparam o profissional para enfrentar o maior dos obstáculos do seu sucesso em vendas: ele próprio. É importante que, além do conhecimento do produto e de técnicas de como fazer vendas, o profissional da área comercial conheça também profundamente a si próprio: seus medos, desânimos, auto-imagens, bloqueios, anseios, necessidades, angustias, expectativas, estilo pessoal, padrões de comportamento, etc.

É esperado de todo profissional de vendas autos e baixos em seus resultados… todos passam por fases “boas” e “ruins”, porém a questão é que vendedores campeões parecem conhecer mais as suas próprias reações internas diante dos fatos do dia a dia, isto é sabem o que estão sentindo e desta forma conseguem impor mudanças na maneira como percebem estes fatos, sejam eles positivos ou negativos. Para estes campeões, conhecer o seu emocional, parece ser a chave para seu sucesso.

O ato de vender é, por si só, uma grande oportunidade de autoconhecimento, pois cada cliente visitado, cada negociação feita mostra ao consultor comercial algo de si mesmo que desconhecia. É por isso que veteranos de vendas, sempre afirmam que “a cada visita estão aprendendo algo novo”\ , pois a vida já lhes ensinou que a cada cliente visitado é uma oportunidade única de conhecer-se mais.

O cliente é um conjunto de necessidades, muitas também de ordem emocional, necessidades estas que nem ele mesmo cliente sabe quais são e fica neste sentido numa posição de fragilidade diante do vendedor, este sim um especialista no assunto e que domina técnicas de vendas e negociação. Esta fragilidade percebida pelo cliente, leva-o a criar ainda mais obstáculos a solução de sua necessidade. É quando o cliente dificulta o fechamento do negócio, cria objeções sem sentido, retarda a negociação, testa o vendedor, pede descontos etc Assim, é preciso que o profissional de vendas esteja consciente das forças emocionais suas e do cliente, que estão em jogo no momento da venda.
É comum encontrarmos gestores comerciais procurando novos cursos, palestras, treinamentos, vídeos e técnicas de vendas para treinar sua equipe. É compreensível que façam assim, pois buscam maneiras novas de colocar suas equipes em movimento. Mas questão é que, treinamento em técnicas de vendas e palestras de motivação não possibilitam ao vendedor ir no “xis” da questão que é conhecer o que nele está impedindo de fazer uma performance melhor.
Autoconhecimento é um processo de desenvolvimento continuado, que não pode ser aprendido em treinamentos rápidos que oferecem fórmulas prontas, mesmo que estes treinamentos sejam repetidos a cada ano.
Justiça seja feita. É claro que se aprende algo nesses treinamentos, mas o que permanece sendo aplicado na prática, costuma ser muito pouco em vista do investimento feito. O problema está na desconexão das técnicas oferecidas com o repertório emocional do vendedor. É importante que essa conexão seja feita pelo profissional, e para tanto deve-se facilitar a ele um processo, onde ele descubra como integrar a técnica de vendas e o conhecimento do produtos com sua forma de ser e de sentir. Este é um caminho único para cada vendedor e que não pode ser copiado.

Neste processo o profissional vai descobrir por exemplo quais etapas da venda tem maior dificuldade em excecutar, qual a conexão desta não execução com seu padrão emocional e como desensibiliza-lo em si.

Um vendedor consciente de si, autoconhecedor de seu mundo emocional vai além da busca pelo fechamento simples do pedido, ousa expor-se mais pois sabe efetivamente quem é, e desta ousadia, faz acontecer naturalmente mais negócios em menos tempo.

abril 17, 2012  |  No Comments » Read More